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Cães, uma exposição, remédios e fome

Fuentes: Rebelión

Uma oficial general do exército dos Estados Unidos decidiu abrir a boca. Ou colocá-la no trombone: «recebi ordens para tratar os prisioneiros iraquianos como cães». Imagino como os norte-americanos tratam cães. Na verdade são fascinados por crocodilos. Militares de Israel, um grupo, têm crise de consciência e expõem toda a barbaridade cometida contra palestinos em […]

Uma oficial general do exército dos Estados Unidos decidiu abrir a boca. Ou colocá-la no trombone: «recebi ordens para tratar os prisioneiros iraquianos como cães». Imagino como os norte-americanos tratam cães. Na verdade são fascinados por crocodilos.

Militares de Israel, um grupo, têm crise de consciência e expõem toda a barbaridade cometida contra palestinos em Hebron. Terra palestina ocupada. Eram saudados com cafezinho por 200 colonos israelenses e instruídos e matar crianças, idosos, mulheres, numa estranha ordem: palestinos e árabes. Esses somavam, somam, mais de 200 mil.

O governo terrorista de George Bush assina acordos bilaterais com países subalternos e submissos.. Chile, Costa Rica, Jordânia, assegurando a renúncia ao que chamam de extraordinariedades da lei de patente. Não querem remédios acessíveis a pobres, miseráveis, à sub gente do resto do mundo.

O mundo deles.

A lei de patentes, por si só, é uma extraordinariedade do imperialismo. Entre nós, chegou em inglês ao Congresso. Foi votada sem tradução. Só depois. Manada conduzida por FHC.

Lula fala da necessidade de combate à fome numa reunião das Nações Unidas, no Brasil, sobre comércio.

A China não quer comprar soja de 15 empresas brasileiras por estar contaminada com agrotóxicos. O ministro Roberto Rodrigues, da Agricultura, latifundiário e de extrema- direita, está perplexo. Achou que ia ser fácil passar a perna nos chineses.

A festa das bodas de pérola de Lula e d. Marisa sequer consegue lembrar momentos de Mazaropi. Havia humanidade no ator e diretor. Há galhofa num presidente que começa a perder o senso do ridículo.

Como está, os Estados Unidos quebram em 20 anos. Vaticínio de economistas. Ou no ritmo que está. As empresas de Bush e Chaney não. É o que importa para eles.

A capacidade da economia de mercado de transformar qualquer coisa, terrorismo nesta quadra, em fator de lucro. É incrível. A cara de Che espalhada em outdoors por todos os cantos anunciando camisetas em promoções imperdíveis.

Tortura, assassinato, todo o imenso espectro do «liberdade infinita», «justiça duradoura», pela via do «choque e pavor».

O governo Lula não faz por menos. A aprovação do salário mínimo de 260 reais mantém como moeda de troca a liberação de verbas para parlamentares. Um curral ali, outro aqui e vida que segue.

Boris Karloff no papel principal, qualquer que seja o protagonista ou o enredo. Em qualquer lugar. O general norte-americano que deu a ordem para tratar iraquianos como cães, Geoffrey Miller, foi comandante da prisão de Guantánamo. A general que abriu o bico, está tentando salvar a pele, Janis Karpinski.

Nomes são irrelevantes no contexto. O registro de uma característica intrínseca do terrorismo de mercado sim. O epitáfio de James Earl Carter, Jimmy, vai ser assim: «aqui jaz ninguém». Epitáfio histórico.

O de Lula não: «morreu afogado. Achou que podia andar sobre as águas. De caniço e samburá». Com direito a prédica de frei Beto. Assessor especial.

Já os que são tratados como cães, os que compram e dependem de remédios, os que têm fome, esses….

«Ser ou não rês».

Ser implica em lutar. Rês, em malhar bundas e bíceps em academias.

No governo Lula o número de milionários, no primeiro ano, cresceu em 6%.