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Fraude com cheiro de democracia. Made in Brazil

Fuentes: Rebelión

O governador da Flórida, Jeb Bush, irmão do líder terrorista da Casa Branca, quer eleições com urnas eletrônicas sem qualquer espécie de auditoria, ou controle e sem voto impresso. Isso significa que, mesmo que 200 eleitores afirmem que votaram num determinado candidato e a urna registre apenas 10 votos, não há chance de recontagem. A […]

O governador da Flórida, Jeb Bush, irmão do líder terrorista da Casa Branca, quer eleições com urnas eletrônicas sem qualquer espécie de auditoria, ou controle e sem voto impresso. Isso significa que, mesmo que 200 eleitores afirmem que votaram num determinado candidato e a urna registre apenas 10 votos, não há chance de recontagem. A máquina é perfeita. Não erra.

A invenção é do ministro Nelson Jobim, do Supremo Tribunal Federal do Brasil, presidente da Corte e que ao longo de anos tratou de demolir todos os projetos que buscavam criar mecanismos de transparência para o voto eletrônico. Jobim foi deputado, senador, ministro da Justiça de FHC e agora pontifica como paladino de mudanças capazes de adequar o Estado brasileiro aos novos tempos. Dá para imaginar.

Controla boa parte dos ministros do STF e já foi acusado pelo jornal Folha de São Paulo de favorecer seu antigo escritório de advocacia em julgamentos na chamada Suprema Corte.

Jeb Bush não admite qualquer forma de controle sobre as urnas eletrônicas do seu Estado. Afirma não existirem razões para dúvidas da tecnologia usada como forma de registrar e garantir o voto do eleitor. Não fossem os antecedentes da família, corrupta e ligada ao terror de mercado, até dava para dar uma chance. Mesmo assim com boa vontade, extrema boa vontade.

No caso em tela, o irmão George é presidente dos Estados Unidos por conta de uma fraude eleitoral.

Um artigo publicado no jornal New York Times mostra que a fraude que levou Bush à presidência dos Estados Unidos foi muito maior que a simples confusão em votos num distrito da cidade de Miami. Como a legislação estadual não permite o voto de condenados, um expressivo número de negros foi colocado nessa situação, mesmo sem nenhum motivo, pelo simples fato que, em 2000, eram votos de Al Gore, o candidato democrata.

O mesmo esquema está sendo montado para as eleições presidenciais deste ano.

Bush, seja ele Jeb, ou George, como foi o pai, nenhum deles tem a menor preocupação com princípios, ou qualquer tipo de escrúpulos. Têm interesses, são associados a grupos econômicos e fazem do terrorismo de mercado seu principal instrumento, logo, pela própria natureza dos negócios, escorados na mentira, na fraude, no banditismo.

O importante é que George seja reeleito e por mais quatro anos possa impor ao mundo o flagelo que impõe a iraquianos, afegãos, palestinos, colombianos, a quem quer que ouse desafiar o poder imperial do Texas, república associada aos EUA.

Um exemplo disso foi o discurso do terrorista colombiano, líder do grupo de paramilitares no Congresso daquele país. Fez discurso de candidato a presidente, com chancela e aval de Álvaro Uribe, principal agente norte-americano na Colômbia.

Foram paramilitares os terroristas presos em território venezuelano prontos a executarem ações cujas culpas pudessem recair sobre partidários de Hugo Chávez, predispondo a ações golpistas contra o presidente, no processo golpista desfechado pelos Estados Unidos.

As urnas eletrônicas de Jobim, exportadas para o mundo inteiro, funcionam como espécie de salvo conduto para que oligarquias se perpetuem no poder e com a chancela de democráticas, expressão da vontade popular.

No caso de Bush é o Brasil exportando tecnologia de pilantragem para a maior potência do mundo. É o mundo se lascando no terror por obra e graça de Nelson Jobim.

Jobim foi o ministro do STF que ignorou o instituto do prevento e cassou o direito da juíza Salete Macalóes continuar a decidir sobre feitos que questionavam o processo de privatizações no governo FHC. Votou contra a taxação dos inativos, arrastou a ministra Ellen Gracie e agora trabalha ministros indicados por Lula para vogar a favor da inconstitucionalidade.Eram contra quando na oposição e são a favor quando governo.

AH! Ribeiro da Costa, Vítor Nunes Leal, Hermes Lima, Evandro Lins, «em que céus vos escondeis…»

O problema de John Kerry, o candidato democrata, não é só Ralph Nader, um conversador travestido de liberal. São muitos, são as urnas eletrônicas de Jeb Bush, made in Brasil, fraude com cheiro de democracia.

O que vai acontecer nos Estados Unidos, diferente do conceito de eleições, é uma guerra entre um governo terrorista que distribui balas de urânio enriquecido, tortura e violência pelo mundo inteiro em nome de Deus e supostos democratas, que preferem balas com cobertura de chantilly, nem por isso menos venenosa.