Esta convocação para um Encontro Sindical Nacional (para defender as bandeiras históricas da CUT e lutar contra as propostas de reforma sindical e trabalhista do governo Lula) é assinada por sindicalistas que pertencem à esquerda do PT: Jorge Luís Martins, Lujan M.B. Miranda, Bernadete Menezes, Francisvaldo Mendes, isto é, os militantes da esquerda do PT […]
Esta convocação para um Encontro Sindical Nacional (para defender as bandeiras históricas da CUT e lutar contra as propostas de reforma sindical e trabalhista do governo Lula) é assinada por sindicalistas que pertencem à esquerda do PT: Jorge Luís Martins, Lujan M.B. Miranda, Bernadete Menezes, Francisvaldo Mendes, isto é, os militantes da esquerda do PT que participam da Executiva Nacional da CUT (com exceção dos militantes da Democracia Socialista e da corrente O Trabalho) e ao P-SOL (Agnaldo Fernandes e Wellington Luiz Cabral). Trata-se de um conjunto de sindicalistas que se opõem ao bloco majoritário na Executiva da CUT, de um lado, e ao PSTU (que está defendendo a desfiliação da CUT), do outro.
O bloco majoritário na Executiva da CUT é formado pela Articulação Sindical, pela Corrente Sindical Classista (impulsionada pelo PC do B) e pela CUT Socialista e Democrática (impulsionada pela DS).
Convocatória
São Paulo, 21 de agosto 2004
Contra a reforma sindical/trabalhista do FNT
Em defesa das bandeiras históricas da CUT
Companheiras e companheiros cutistas
Uma grande ameaça pesa contra a CUT, construída há 20 anos como central sindical independente dos patrões e do Estado. Trata-se da anunciada Reforma Sindical, cujas bases, discutidas e consensuadas entre representantes de centrais sindicais, entidades patronais e o governo Lula no Fórum Nacional do Trabalho (FNT), negam os princípios da CUT (Estatutos) e abandonam as posições históricas de nossa central e resoluções adotadas em seus congressos.
A aprovação, na executiva nacional, do projeto de reforma sindical e trabalhista do FNT se dá no marco de um conjunto de iniciativas que comprometem gravemente o perfil político da central. É o caso da posição de apresentar «emendas» ao PPP ao invés de denunciar a essência privatizante do projeto, do imobilismo escandaloso na questão do salário mínimo. No funcionalismo público já é notório o repúdio à política da maioria da direção da central na reforma da previdência e nas campanhas salariais.
Lutar pelas bandeiras históricas da CUT
A política da maioria da direção da CUT ameaça as próprias bases que deram origem à Central. Porque ela avaliza e busca viabilizar, no movimento sindical, a política geral do governo.
Todos ao Encontro Nacional Sindical de 21 de agosto em São Paulo!
Sindicato dos Químicos de São Paulo (9:00 às 18:00 hs)
Rua Tamandaré, 348 — Bairro da Liberdade
Jorge Luís Martins – Executiva Nacional da CUT
Lujan M.B. Miranda – Executiva Nacional da CUT
Bernadete Menezes – Executiva Nacional da CUT
Francisvaldo Mendes – Executiva Nacional da CUT
Agnaldo Fernandes – Executiva Nacional da CUT
Wellington Luiz Cabral – Conselho Fiscal da CUT Nacional