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A guerra do nada

Fuentes: Rebelión

A Casa Branca anunciou o fim da busca de armas de destruição em massa no Iraque. Não foram encontradas. O porta-voz da rede terrorista de Washington disse que o presidente George Bush está reformando os serviços de inteligência diante do erro. Milhares de mortos, cidades destruídas, bilhões gastos numa aventura irresponsável e nem por isso […]

A Casa Branca anunciou o fim da busca de armas de destruição em massa no Iraque. Não foram encontradas. O porta-voz da rede terrorista de Washington disse que o presidente George Bush está reformando os serviços de inteligência diante do erro.

Milhares de mortos, cidades destruídas, bilhões gastos numa aventura irresponsável e nem por isso as tropas dos EUA vão voltar para casa. A província inglesa, onde só 29% aprovam a guerra, está enviando mais 400 soldados para tomarem conta das eleições no Iraque.

Um prisioneiro sírio, detido no Iraque, contou em detalhes como testemunha de acusação as torturas a que foi submetido. Os piedosos enviados divinos dos Estados Unidos o obrigaram a comer carne de porco e a ingerir bebidas alcoólicas enquanto debochavam das proibições de sua crença.

Em Guantánamo, território ocupado de Cuba, os mariners de deus obrigam os prisioneiros sem culpa formada e sem qualquer chance de defesa a se abraçarem à bandeira de Israel.

São justos e pios libertadores do mundo contaminados pelos que não compreendem as vorazes necessidades do deus mercado.

Bush é só um criminoso e a confissão de culpa veio de sua própria organização terrorista. De seu porta-voz. A invasão do Iraque foi uma farsa sob todos os aspectos.

Serviu aos apetites dos fabricantes de armas e das companhias petrolíferas.

O cinismo de governos do resto do mundo diante de tamanhas atrocidades não tem paralelo, ou por outra, é a face sórdida, sempre presente, do faremos tudo que o mestre mandar.

Pouco antes do fracassado golpe de abril de 2002 o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na televisão, mostrou retratos de jovens afegãos mortos por soldados dos EUA e foi enfático: «não podemos combater o terrorismo com mais terrorismo».

O processo de massacre dos povos islâmicos permanece ativo e cada vez mais intenso. Atende aos reclamos cristãos e ocidentais do enviado de Deus. Imagine o mercado de carne de porco nas suas mais variadas formas que está a esperar os conglomerados da nova ordem. Ou o de bebidas alcoólicas.

Fizeram isso com os índios. Introduziram o álcool, vendiam uísque falsificado e dizimaram nações inteiras em nome do progresso e dos ideais do Mayflower. Isso enquanto Benjamin Franklin inventava o pára-raios.

Há todo um processo de barbárie e estupidez no governo terrorista de Bush. Não há limites para o líder do IV Reich.

Perto dele o jogador Canio, da Lazio, que saudou Benito Mussolini após fazer o gol da vitória sobre o mais odiado adversário, a Roma (por sinal o time de Mussolini), num gesto típico de fascistas, é peixe pequeno.

O que acontece no Iraque, a destruição, o complexo, digamos assim, boçal capitalista de Bush é repugnante.

As declarações do porta-voz sobre armas químicas são a quintessência do cinismo.

Bush é uma fraude, mas é também o pior terrorista da história contemporânea.