Essas palavras foram ditas por Adolf Hitler ao rei Pedro da Iugoslávia, a governantes búlgaros e outros, quando da anexação de seus países ao delírio do III Reich. Só a Iugoslávia decidiu resistir. Os demais se ajoelharam e renderam-se. O líder terrorista do IV Reich, George Bush vai lançar um ultimato a governos latino-americanos no […]
Essas palavras foram ditas por Adolf Hitler ao rei Pedro da Iugoslávia, a governantes búlgaros e outros, quando da anexação de seus países ao delírio do III Reich. Só a Iugoslávia decidiu resistir. Os demais se ajoelharam e renderam-se.
O líder terrorista do IV Reich, George Bush vai lançar um ultimato a governos latino-americanos no contexto de sua política de «choque e pavor», de verdade única e absoluta, ungida pelo «manifesto do destino», como bem lembrou uma professora de uma importante universidade dos Estados Unidos.
Ou a forma explícita da doutrina Monroe e se volta, especificamente, contra os governos de Fidel Castro, Hugo Chávez, Nestor Kirchner, Luís Inácio Lula da Silva e o recém eleito presidente do Uruguai, Tabaré Vazques. Nessa ordem.
O «manifesto de destino» foi outro delírio, que vem se transformando em realidade, dos fundadores dos Estados Unidos. Segundo eles caberia à nova federação cumprir sua missão divina: distribuir liberdade para todo o mundo. Nem que para isso fosse, como acontece, necessária a supressão da própria liberdade e todas as bombas do mundo.
São só negócios, nada pessoal, no velho estilo da Máfia.
A agenda prioritária para o presidente/terrorista, em se tratando de América Latina, é a implementação da ALCA, observados os termos originais da proposta. Quais sejam: os norte-americanos vendem e nós compramos. Como disse Colin Powell, «um mercado de um trilhão de dólares».
A eterna «Canção do Subdesenvolvido»: «vender borracha/ para comprar chicletes». Ou ainda: «o brasileiro pensa como americano/ mas não vive como americano/não come como americano…»
O voto que reelegeu Bush foi o voto desse tipo de cidadão dos Estados Unidos. New York e Califórnia não são propriamente a realidade daquele país. Apenas cartões postais, mais ou menos como aquela anedota em que o diabo vende o inferno como sendo um paraíso. Só cartazes e peças publicitárias enquanto durar a campanha eleitoral. Depois…
O discurso do presidente Hugo Chávez na reunião do Grupo do Rio, encerrada na sexta-feira no Brasil, sinaliza para a compreensão disso que não é nada mais ou nada menos que o incomensurável apetite imperialista dos EUA em relação a essa parte do mundo.
A nota da FARSUL (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul), braço político da Ku Klux Klan brasileira e à qual é associado o ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, repudiando uma eventual designação do ministro Olívio Dutra, ex-governador do Estado para a embaixada do Brasil no Uruguai, não merece ser comentada nem pelo aspecto absurdo de pretender dizer a um governo, ou a um presidente quem deve ou não ser nomeado.
Roberto Rodrigues faz parte do governo, é um latifundiário envolvido em trabalho escravo, pistolagem e a serviço da Monsanto, isso basta.
É a manifesta disposição das elites gaúchas em não aceitar qualquer tipo de possibilidade para que o povo gaúcho perceba o logro e a mentira sintetizada ou no corrupto governador do Estado, Germano Righotto, ou no pastel eleito para a Prefeitura de Porto Alegre, José Fogaça. Com a contribuição inestimável de Tarso Genro, uma espécie de Roberto Rodrigues com filiação petista. Da mesma forma ministro do governo Lula.
Olívio Dutra é a liderança política que a direita gaúcha teme, daí as constantes tentativas de desqualificação do ex-governador e atual ministro das Cidades.
É fundamental a percepção do eixo real da luta. Não se trata de saber quantos anos de água representa o Aqüífero Guarani, mas a importância de preservar a integridade do aqüífero em termos de Brasil. Vale para todo o conjunto da luta popular com a compreensão que o momento é de resistência.
Decidir como fazer com a água vem depois de garantida a água. Vem em seguida à derrota dos Righotto, dos Fogaças, meros prepostos da FARSUL e seus aliados.
Bush repete o que disse Hitler na insanidade de um Reich para dois mil anos. A FARSUL dá a medida do poder do latifúndio, neste momento, muito bem remunerado pela Monsanto e transgênicos.
Elites são apátridas. Só negócios.
Chávez e Castro sabem disso e combatem como lutadores do povo. Kirchner tenta um equilíbrio mais corajoso que o de Lula, porque não monitorado pelo FMI. Lula, se não acordar, vai acabar como mais um que poderia ter sido, não foi e pior, não vai ser preciso pedir para que o esqueçam. Vai ser esquecido rapidamente.
Ou o governo resiste, ou não tem alternativa: ajoelha-se e consome a rendição via Palocci, Meireles, Rodrigues e outros tantos.