Recomiendo:
0

Aécio manda PM atacar com gás de pimenta os trabalhadores em educação

Fuentes: MEP

As palavras não são nossas, são da reportagem do jornal «O Tempo», de quinta feira 19 de agosto de 2004: «Quem parava para observar os PMs via claramente que eles estavam com os sprays nos bolsos das calças e, tentando não ser notados, soltavam o gás.»     «Os PMs que seguiram a passeata de perto […]

As palavras não são nossas, são da reportagem do jornal «O Tempo», de quinta feira 19 de agosto de 2004: «Quem parava para observar os PMs via claramente que eles estavam com os sprays nos bolsos das calças e, tentando não ser notados, soltavam o gás.»

    «Os PMs que seguiram a passeata de perto estavam sem identificação – somente um exibia o nome no peito, o subtenente Gomes – para soltarem gases na multidão, possivelmente sprays de pimenta.»A repressão fascista, ainda segundo a reportagem de «O Tempo», foi denunciada e repudiada pelos companheiros, que não se intimidaram e fizeram a passeata: «O que eles estão fazendo é um absurdo. Outro dia mesmo eram eles que estavam em greve, deveriam compreender o nosso lado», disse o professor João …

    Mas a repressão só mostrou para todo mundo que o nosso movimento é justo, e certamente vai fazer crescer a adesão à greve, apesar da direção do Sind-UTE, o tempo todo, jogar para fazer politicagem e tentar dividir o movimento. Os trabalhadores em educação não aceitaram passivamente a repressão policial e reagiram gritando «abaixo a repressão», o que fez com que recuassem. Ao final, paramos o trânsito por mais de uma hora na Praça Sete.

Vamos derrotar a violência policial e a repressão e, com o aumento da nossa mobilização e o apoio do povo, arrancar o nosso reajuste!

A categoria decidiu:
– Radicalizar a greve.
– Assembléias em locais abertos.
– Implementação do fundo de greve.
– Ocupação de prédios públicos.

A categoria decide mas a direção manipula, descaracteriza as propostas e não conduz com vigor, levando a greve em banho-maria, não forçando as negociações. Por isso, exigimos que a direção esclareça quais medidas foram tomadas para encaminhamento das negociações, já que a secretária da Educação afirma para a sociedade estar aberta a negociações.

Na Assembléia do dia 18/08 no Colégio Pio XII, a direção do Sind-UTE chamou a polícia para retirar uma estudante da UCMG, que foi à Assembléia dar seu apoio e confirmar que a combativa entidade dos secundaristas está ao lado dos trabalhadores da educação em sua luta. Por ampla maioria esta medida foi repudiada e a aluna pôde permanecer na Assembléia. Foi esta mesma polícia que atacou covardemente os trabalhadores em educação em nossa manifestação.

MEP – Movimento Pela Educação Popular