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Agentes de Israel nas prisões iraquianas

Fuentes: Rebelión

O noticiário internacional destaca que agentes de Israel, Mossad, estão presentes, pelo menos um, nos interrogatórios de presos iraquianos em prisões naquele país. O governo terrorista de Ariel Sharon nega o fato. Uma alta patente do exército norte-americano confirma ter encontrado um desses especialistas, digamos assim. Têm sido constantes as acusações da organização terrorista da […]

O noticiário internacional destaca que agentes de Israel, Mossad, estão presentes, pelo menos um, nos interrogatórios de presos iraquianos em prisões naquele país. O governo terrorista de Ariel Sharon nega o fato. Uma alta patente do exército norte-americano confirma ter encontrado um desses especialistas, digamos assim.

Têm sido constantes as acusações da organização terrorista da Casa Branca sobre vínculos de governos que considera inimigos com a Al Quaeda, alvo principal de George Bush. É uma forma de evitar que sejam encontradas as verdadeiras ligações terroristas nas invasões do Afeganistão e do Iraque. Invasões e ocupações.

A estratégia dos EUA é simples: o controle do Oriente Médio, logo do petróleo, contando com a colaboração de governos ditatoriais ou corruptos, ou as duas coisas ao mesmo tempo, que é o natural. Falo da Arábia Saudita, do Kwait, do Egito, da Jordânia e outros.

As verdadeiras ligações terroristas estão no braço político dos Estados Unidos na região: o governo de Israel.

Exportar torturadores é uma especialidade de Israel. Agiram na Operação Condor no chamado Cone Sul, quando das ditaduras militares. E sempre em conjunto com o principal aparelho terrorista do império, a CIA.

Uma recente pesquisa feita com cidadãos norte-americanos revela que a grande maioria considera o vice-presidente Dick Chaney corrupto. Ele e o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld são as pontas visíveis e principais dos anos Bush. Anos de terror, barbárie, ou como o próprio Rumsfeld disse: «operação choque e pavor».

Um avião da força aérea dos Estados Unidos bombardeou uma casa em Faluja e matou pelo menos 15 pessoas, dentre elas crianças, mulheres e um homem de 65 anos. Um «aparelho terrorista», segundo nota do comando militar daquele país na região.

Um ato de selvageria, como os que Israel pratica todos os dias contra palestinos.

O primeiro-ministro inglês, Tony Blair, contrariando informações dos próprios setores do seu governo, afirma ter esperanças que as tais armas químicas e biológicas sejam encontradas e provada a necessidade da invasão e ocupação do Iraque.

Há indícios que a candidatura do democrata John Kerry esteja começando a ganhar contornos nítidos de quem tem chances reais de vencer as eleições. Como o dinheiro decide quem ganha nos Estados Unidos, os jornais revelam que Kerry já conseguiu mais fundos que Bush. Sintoma de reação ao presidente terrorista, na prática, medo que a insanidade republicana possa matar a galinha dos ovos de ouro.

Não muda muito com Kerry, até porque, nessa questão, o campo de manobras é pequeno. Mas muda alguma coisa.

Há suspeitas da presença de agentes do Mossad na região de Foz do Iguaçu, onde vive um grande número de refugiados palestinos. Bush já pretendeu até que o governo brasileiro considerasse a área como foco de terrorismo. É onde está também o aqüífero Guarani, a maior reserva de água doce do planeta.

A percepção que o mundo está sob um real ataque do terror tem um foco diferente do pretendido por Washington. Bin Laden é só um ponto nesse processo estúpido e boçal. A raiz de tudo está no avanço do império norte-americano.

Uma eventual derrota de Bush talvez signifique uma perspectiva diferente para a resistência. Claro que sim. Mas é preciso que haja compreensão simples que o real perigo, as reais ameaças saem e são executadas a partir da Casa Branca. O resto é reação. E a cada ação corresponde uma reação.

Existem, entre nós, ações terroristas a partir da Colômbia. Os alvos são Chávez e Castro, as revoluções bolivariana e cubana. O resto, a Amazônia, a região da chamada Tríplice Fronteira, serão conseqüências.