É estarrecedor o volume de fraudes à luz do dia nas eleições presidenciais nos Estados Unidos. Somem explosivos no Iraque, somem votos na Flórida, eleitores republicanos fazem piquetes para impedir democratas de votar em determinadas regiões do estado de Jeb Bush, a ordem e não perder, como nas velhas eleições de bico de pena no […]
É estarrecedor o volume de fraudes à luz do dia nas eleições presidenciais nos Estados Unidos. Somem explosivos no Iraque, somem votos na Flórida, eleitores republicanos fazem piquetes para impedir democratas de votar em determinadas regiões do estado de Jeb Bush, a ordem e não perder, como nas velhas eleições de bico de pena no Brasil, feio é perder.
Kerry enfrenta o ceticismo da opinião pública de seu país e todo um complexo de bandalheiras montada pelos que operam o IV Reich.
As eleições nos Estados Unidos estão contaminadas pelo espírito das eleições nas repúblicas de bananas, onde os candidatos oficiais são sempre vencedores.
A despeito disso as pesquisas mostram reação do candidato democrata. Mesmo assim, muito difícil. O país está dividido.
Saddam Hussein vencia as eleições no Iraque com algo em torno de 99% dos votos. Trujillo não as perdia na República Dominicana. Somoza muito menos na Nicarágua. Shuarto na Indonésia. Marcos nas Filipinas.
Bush inaugura a era da fraude eletrônica. As urnas que não erram, mas também não permitem recontagem.
O ato seguinte à vitória de Zapatero na Espanha foi a descoberta que o ex-primeiro ministro José Maria Aznar pagara para receber a mais alta condecoração do governo norte-americano. No caso do ministro Nelson Jobim, o brasileiro que «inventou» as urnas eletrônicas, Bush deve dar a medalha de graça, se confirmada sua vitória.
Os últimos dias de campanha nos Estados Unidos conferem a qualquer análise margem de erro quase que absoluta. Pode acontecer qualquer coisa, embora o lógico, o provável, seja a vitória do republicano.
O risco real que Bush corre é o volume de fraudes atingir a um ponto tal que não seja possível varrê-lo para debaixo do tapete, tal e qual aconteceu em 2000.
O mundo num segundo mandato do líder terrorista do Texas vai tomar rumos imprevisíveis. Há evidentes intenções de invadir Cuba. O próprio Aznar, agora aliado e empregado do esquema, trabalha nessa direção.
São claros e nítidos os propósitos de impedir a reeleição do presidente da Venezuela, Hugo Chávez e tentar manter a qualquer preço o controle da Colômbia, onde a ditadura de Álvaro Uribe abre espaços para a ocupação militar gradativa do país, dos países ao redor e do grande objetivo, a Região Amazônica.
O Iraque é um pantanal. O estado de saúde do presidente Yasser Arafat é grave e seu eventual desaparecimento debilita a luta pelo Estado Palestino. Permite que prospere o braço do IV Reich na região, o Estado de Israel. Há indícios, por mais interessante ou paradoxal que possa parecer, de algo como uma guerra civil em Israel. Facções de ultradireita tentarão a qualquer preço manter o controle das terras que segundo dizem lhes coube por mandato divino.
Um porta-voz da candidatura do democrata John Kerry disse a jornalistas que as chances de fraude são menores e que um batalhão de advogados está atento às manobras da Casa Branca. Assegura, inclusive, que, nessas eleições, a imprensa está mais atenta e vigilante.
Pouco provável. O perfil do eleitorado norte-americano não é o de luta e o país está dividido entre o Superman e algo como Big Ben Bolt, um antigo herói de histórias em quadrinhos, que teimava em seguir as regras. Bush não parece ter encontrado a sua kriptonita. Contra Big Ben Bolt, o único herói em quadrinhos criado pelo mundo do boxe, os golpes baixos eram a tônica.
Bolt vencia suas lutas. Kerry não sei.
De concreto é que os Estados Unidos, paladino da democracia, das liberdades, dos direitos humanos, etc, etc, se assemelham cada vez mais a um monstrengo totalitário.
Uma espécie de Al Capone transformado em nação: o inimigo público número um.