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Bush é louco. Chaney é bandido. Se deixarem…

Fuentes: Rebelión

O anúncio feito por jornais norte-americanos que o presidente/terrorista pode estar estudando meios para adiar as eleições da primeira terça-feira de novembro, só faz exibir o caráter totalitário do governo Bush.  Ganhou a primeira eleição numa fraude, quer ser reeleito num golpe de estado. Bush é louco.  E louco primata, digamos assim.  Não tem condições […]

O anúncio feito por jornais norte-americanos que o presidente/terrorista pode estar estudando meios para adiar as eleições da primeira terça-feira de novembro, só faz exibir o caráter totalitário do governo Bush.  Ganhou a primeira eleição numa fraude, quer ser reeleito num golpe de estado.

Bush é louco.  E louco primata, digamos assim.  Não tem condições de pensar coisas desse gênero.  Chaney, Rumsfeld, Condolezza Rice e outros menos citados pensam e transformam instintos em políticas.

São bandidos, criminosos.  Bush tem pretensões a fuhrer.  Gosta de passar a tropa em revista, fingir que é general, dar adeusinho da escada de avião, vestir blusão de aviador, coisas do gênero.  Os que movimentam as cordinhas que controlam o texano, têm ganas de lucros e poder.

A história dos Estados Unidos não registra nenhum adiamento em eleições presidenciais.  O perigo real é o da CIA fabricar um atentado, colocar a culpa na Al Quaeda e Bush ter o pretexto.  O cidadão médio dos Estados Unidos é suscetível desse tipo de pressão, acha que todo mundo quer destruir o seu país.  Não se importa que o seu país destrua os outros.

É pouco provável que essa conversa emplaque.  Mas não é impossível.  Os controladores da organização Casa Branca estão apavorados com as pesquisas de opinião que mostram vantagem crescente do candidato democrata, John Kerry.  Querem reverter o quadro e nada melhor que semear pânico, medo, bem ao estilo do Texas.  Um monte de cowboys chegando a cavalo, dando tiros para o alto e segundo a dona do saloon, passando pela porta sem limpar as botas.  Mascando tabaco e cuspindo no chão.

Bem típico

Despejam bombas no Iraque.  Torturam como prática em todas as guerras que arranjam.  Matam palestinos (a sucursal, Israel).  Ocupam a Colômbia.  Estão tentando de todas as formas derrubar Chávez e, ao final, exibem o troféu: democracia e direitos humanos.

O governo Bush serve para mostrar exatamente que o conceito de democracia cristã e ocidental, a que tanto se referem os donos do mundo, como modelo para esse mesmo mundo, é totalitário e não serve aos povos que lutam por liberdade e justiça em todo o seu amplo espectro.

Não se presta aos trabalhadores.

Foi isso que Saramago constatou quando disse que «a democracia é uma farsa».

Bush é o produto pronto e acabado do novo modelo terrorista.  Uma figura repulsiva, sem escrúpulos, disposto a cumprir qualquer papel desde que os dublês corram os riscos.  Uma espécie de Bruce Willis.  Arrasa um aeroporto inteiro, mas salva a donzela.  Que tanto pode ser a indústria de petróleo.  Ou a de armamentos.  Ou os bancos.  Ou o que dê lucro.

Berlusconi pode ser o lado grotesco, mas trágico para a Itália e os italianos.  Tony Blair o caráter cínico dessa perversidade em escala universal.  São os imediatos fora dos Estados Unidos.  Pelo menos os supostamente principais.

E o resto da quadrilha: Uribe, os governantes de países como as Filipinas, El Salvador, Guatemala, etc.  Por isso é preciso, na ótica deles, derrubar Chávez, liquidar com a revolução cubana, comprar generais paquistaneses, arrochar o governo japonês, manter a colônia Coréia do Sul em mãos confiáveis e vai por aí o tal american way of life.

A derrota de Bush não muda a face imperial dos Estados Unidos.  Mas a reeleição traz riscos sérios para o mundo, na medida exata de sua bestialidade.  Não tem limites e nem tem preocupações que não digam respeito aos negócios.

A proposta de estudar o adiamento das eleições é o atestado definitivo que está em construção na Casa Branca, em Washington, o IV Reich.

É reagir ou aceitar o mundo transformado em campo de concentração.  E dessa vez com verdugos israelenses, como nas prisões do Iraque.