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Bush Monkeys, o ano do fundamentalismo cristão

Fuentes: Rebelión

A quase totalidade dos veículos de comunicação do mundo classificou de ação terrorista o ataque a uma base militar dos Estados Unidos no Iraque, onde morreram 19 soldados ianques. Foi uma ação legítima de grupos de resistência à ocupação do país por soldados mercenários a serviço de organizações terroristas como a Casa Branca. Imputar à […]

A quase totalidade dos veículos de comunicação do mundo classificou de ação terrorista o ataque a uma base militar dos Estados Unidos no Iraque, onde morreram 19 soldados ianques.

Foi uma ação legítima de grupos de resistência à ocupação do país por soldados mercenários a serviço de organizações terroristas como a Casa Branca.

Imputar à Al Quaeda, de imediato, a ação, lembra o ex primeiro ministro espanhol, José Aznar, às vésperas das eleições em seu país. Uma tentativa que acabou dando errado, a de alcançar objetivos pela mentira.

A idéia de juntar macacos e formar a cara do líder terrorista norte-americano George Bush prova que nem tudo está perdido naquele país.

É uma atitude contra o fundamentalismo cristão e o que ele significa.

Clarence Darrow, no julgamento do macaco, alegou que Deus criou primeiro o céu e a terra e depois a luz. Logo, o dia e a noite só existiram após existirem céu e terra. «Qual a duração do dia e da noite», perguntou a um dos gurus de Bush, William Bryan Jennings?

«A que o senhor quiser», respondeu Jennings.

«Então pode ser um dia de uma hora, de dez horas, de cem horas, de milhões de horas»? replicou Darrow. «Claro», foi o que disse Jennings, «se o Senhor quiser».

E Darrow fulminou: «e como o senhor afirma que essa pedra não pode ter quatro mil anos, se um dia poderia durar quatro mil anos?»

Bush quer nas escolas dos Estados Unidos que os alunos aprendam que fora de Adão e Eva, da maçã e da serpente, não existe salvação.

Iraquianos, afegãos, colombianos palestinos, cubanos, povos do resto do mundo, têm que aprender essa lição. Cabe aos EUA libertar-nos a todos com bombas da «justiça infinita», da «liberdade duradoura», do «choque e pavor».

O fundamentalismo cristão difere do fundamentalismo islâmico num ponto capital. Um, o cristão, historicamente, é opressor e escravagista. O islâmico é conseqüência do primeiro.

Não existe terror nos homens bombas que explodem no Iraque ou na Palestina. Lutam com as armas que têm. O terrorismo está em Tel Aviv e em Washington. É o fundamentalismo de Bush. Lucrativo. Petróleo é que move sua fé.

O verdadeiro deus é o mercado e todo o conjunto de interesses que o cerca.

Quando os mouros deixaram a Espanha se constatou que nenhum monumento cristão fora destruído. Quando os cristãos deixaram terras islâmicas adotaram prática de terra arrasada. Deve ser a tal da piedade.

Os documentos comprovando a tortura na base de Guantánamo, território cubano ocupado pelos terroristas norte-americanos, não são indesmentíveis. São prova cabal de onde de fato está o terror. Presos muçulmanos algemados, espancados e obrigados a se enrolarem na bandeira de Israel.

As prisões do Iraque não mostram situações diferentes.

Mercenários contratados pela organização terrorista Casa Branca ingressaram em tribunais americanos para exigir cumprimento dos contratos. Nem isso os líderes do IV Reich têm feito.

Contratos para assassinatos. Torturas. Um soldado dos EUA exilou-se no Canadá depois de ter denunciado que fora obrigado a matar civis. Dentre eles mulheres, idosos e crianças.

O ano de 2004 termina como o ano do fundamentalismo cristão de George Bush. É só uma variável do fundamentalismo ariano de Adolf Hitler.

Todos movidos a grandes lucros. E a insânia.