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Eleições e fraudes

Fuentes: Rebelión

O sistema eleitoral norte-americano se mostra cada vez mais vulnerável a fraudes e manipulações. As pesquisas de opinião pública dos mais diferentes institutos refletem a tendência de cada organização. São poucos os que buscam dados confiáveis e esses admitem que a volubilidade do eleitor faz que com que sejam maiores os percentuais de margens de […]

O sistema eleitoral norte-americano se mostra cada vez mais vulnerável a fraudes e manipulações. As pesquisas de opinião pública dos mais diferentes institutos refletem a tendência de cada organização. São poucos os que buscam dados confiáveis e esses admitem que a volubilidade do eleitor faz que com que sejam maiores os percentuais de margens de erros.

São claros os sinais de uma grande fraude em curso e com o objetivo de reeleger George Bush. A votação na Flórida, um exemplo, tem toda essa característica. Tal e qual aconteceu em 2000.

As urnas eletrônicas ganharam força no Brasil. Hoje são adotadas em todos os processos eleitorais. Nas eleições presidenciais de 2002, num dado momento, os números de Lula somavam 41 milhões de votos negativos. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) jamais conseguiu explicar o que chamou de pane.

Na hipótese da pane tomar proporções mais graves não haveria como recontar os votos. Não existe voto impresso e o ministro Nelson Jobim boicotou e bombardeou todos os projetos que regulamentavam a matéria, com o sentido de dar mais transparência ao processo, garantir a lisura do mesmo.

Eram incontáveis os pareceres de especialistas sobre as várias possibilidades de fraudes e vulnerabilidades do sistema como imposto pelo ministro.

Permanecem atuais os pareceres. A eles somam-se iguais documentos de especialistas nos EUA.

No referendo de agosto na Venezuela o que impediu a farsa do argumento da oposição sobre fraudes nos resultados foi exatamente o voto impresso. Garantia do eleitor, garantia de recontagem se necessária. Nem Carter pode desmentir os números.

A Flórida, governada por um irmão de Bush, Jeb, adotou o sistema brasileiro, sem voto impresso. Cancelou os registros de eleitores negros que, supostamente, votariam em John Kerry. Houve anistia para brancos que cumpriram penas e o mesmo direito não foi estendido a negros.

O governador da Califórnia, que apóia Bush e enfrentou críticas e greve de sexo da própria mulher por isso, baixou decreto determinando que as urnas eletrônicas tenham voto impresso.

Em outros estados as suspeitas de fraudes crescem a cada dia e a imprensa dos EUA dá conta de batalhões de advogados de ambos os partidos buscando, de um lado, democratas, assegurar lisura na votação e de outro republicanos, tentando garantir sistemas viciados que permitam a vitória de Bush.

Há diferenças entre John Kerry e George Bush mesmo que um e outro não modifiquem o caráter imperialista da política dos Estados Unidos. Uma delas é o fato de Bush ser integrante de uma quadrilha escorada no fundamentalismo cristão como pretexto para um IV Reich, real e presente em cada ato do governo. O pano de fundo da bandalheira das corporações que sustentam a dita quadrilha.

Já existem análises que colocam em dúvida um eventual término em condições normais de um segundo mandato de Bush. Setores da sociedade norte-americana começam a identificar os riscos que o texano representa. Ele e sua gang.

É como se Al Capone tivesse saído da tumba e com ele os principais gangsters da história de Chicago e do país, ocupando a Casa Branca. Num acordo com líderes nazistas ressurretos.

Por todos esses e muitos outros fatos a lógica e o bom senso mandam dizer que Bush deve ser reeleito.

A democracia nos Estados Unidos, a que pretendem exportar para o resto do mundo, é uma falácia. Uma grande fraude.

Para ganhar as eleições Kerry vai ter que desmontar todo esse aparato, toda essa trama. É típica dos EUA. Faz parte da história do País em cada momento, em cada canto. Uma grande impostura.

E lá, como na maioria dos países ditos democráticos, inclusive no Brasil, as supremas cortes não são mais que apêndices do Poder Executivo. Dos interesses das elites governantes. Foi assim inclusive que George Bush legitimou a primeira fraude, a de 2000.

No Brasil existe um hábito um tanto característico de mentalidades colonizadas e até estimulados pelos donatários. É o de destacar as conquistas do País quando em confronto com outras nações do mundo. Se costuma dizer que «mais uma vez o país tal se curvou diante do Brasil».

Com um dos mais altos índices de corrupção do mundo o Brasil exporta agora as famigeradas urnas eletrônicas. Lacradas, fechadas, sem chances de conferência. O curvar para o Brasil é na fraude.

O fabricante dos artefatos, digamos assim, é mais que eleitor de Bush. Contribui para a campanha republicana e já declarou que vai presentear o presidente/terrorista com a vitória no estado de Ohio, um dos mais importantes em termos de colégio eleitoral que, em última instância, é quem decide o presidente eleito.

As eleições nos Estados Unidos são a cara do país: uma grande fraude imposta ao mundo. As conseqüências: milhares de civis iraquianos chacinados na aventura petrolífera de Bush. Milhares de palestinos assassinados no braço terrorista do IV Reich no Oriente Médio, o Estado de Israel.

Uma Colômbia ocupada militarmente e uma ditadura sustentada por Washington. Guantánamo e prisões iraquianas onde os «libertadores» torturam, humilham, praticam toda a sorte de atrocidades possíveis contra cidadãos indefesos.

Uma história de ocupações, invasões, barbáries, agora sem máscaras e sem subterfúgios, nesses tempos em que cada governante ou é enviado divino, ou vai mudar a história da humanidade, ou é como Jesus Cristo, veio a mundo para ajudar os doentes. não importa o que governem.

São os tempos do IV Reich que soa como farsa, se repete como farsa, mas como naquela velha história, dói.