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«Éramos independentes, agora somos livres»

Fuentes: Rebelión

Livres quem pele vermelha? A afirmação é de Viktor Yushchenko, eleito presidente da Ucrânia no terceiro turno das eleições naquele país, na mais fantástica e elaborada fraude de todos os tempos. Yushchenko se valeu de um movimento de cidadãos de Kiev e uma ou outra cidade para causar a impressão que tinha o país inteiro […]

Livres quem pele vermelha?

A afirmação é de Viktor Yushchenko, eleito presidente da Ucrânia no terceiro turno das eleições naquele país, na mais fantástica e elaborada fraude de todos os tempos.

Yushchenko se valeu de um movimento de cidadãos de Kiev e uma ou outra cidade para causar a impressão que tinha o país inteiro a seu lado, enquanto caia nos braços de George Bush e do sistema financeiro internacional. É banqueiro e o suposto envenenamento (com características criminosas) fica por conta das vodkas vagabundas bebidas no destempero de um alcoólatra contumaz e próximo de estágios como o delirium tremens.

O conceito de liberdade da nova ordem econômica é esse. Bancos, FMI, OMC. O resultado das eleições refletem apenas o êxito da manobra.

Arrasta multidões de pessoas, presas fáceis da ilusão do hambúrguer com batatas fritas ou da crença que o Superman é real e que nas elites políticas norte-americanos existe vida inteligente ou sensata.

Bombas, prisões como Guantánamo, as do Iraque, as do Afeganistão.

A democracia é a farsa que se manifesta, por exemplo, no controle que o Estado terrorista de Israel mantém sobre as eleições na Palestina.

Yushchenko é um bufão. Um novo Yeltsin.

O sujeito morre de fome, fica desempregado, mas toma coca cola e acha cocaína na primeira esquina em qualquer rua. Esse é o conceito de liberdade que organizações terroristas como a Casa Branca disparam contra o mundo e as pessoas.

E tome Halloween e peru no dia de ação de graças.

Em breve as televisões ucranianas estarão abrindo inscrições para candidatos ao Big Brother de lá. Anestesia capitalista. A vulgaridade transformada em máquina de sucesso.

É importante para os Estados Unidos quebrar quaisquer vestígios que possam lembrar, minimamente, a União Soviética. Impor à Federação Russa e ao czar Putin o isolamento. Quebrar- lhes as espinhas.

Está sendo assim com o resto do mundo e Comunidade Européia e EUA não divergem quando se trata disso. As divergências são quanto ao botim. O quantum de cada um.

O que impressiona é que Putin não tenha percebido a manobra, ou se percebeu não teve como evitar. As últimas atitudes do ex-agente da KGB desagradaram a Bush e a Ucrânia tem importância estratégia na região. A Geórgia já foi. Ingressam ambas no clube de protetorados da «justiça infinita», da «liberdade duradoura», construídas a «choque e pavor», e agora pantomimas vitoriosas, falo de Yushchenko.

Por curiosidade, Kruschev era ucraniano e Stalin era da Geórgia. Deve ser maldição, ou vulnerabilidade à kriptonita.

Os ucranianos deixaram de ser independentes e não alcançarão a liberdade nesse processo.

Os EUA são o novo proprietário dessas independência e liberdade.

Yushckenko vai poder tomar suas vodkas em paz. É só evitar aquelas destiladas com metanol ou coisa parecida.

A Sétima Cavalaria chegou a Kiev. Continua matando índios. E índios nessa lógica perversa do capitalismo somos nós, o resto do mundo.