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O PT censura programa eleitoral de candidato do próprio PT

Fuentes:

A Executiva Municipal do PT de Florianópolis, ontem dia 27 de setembro, numa resolução por 4 votos (Articulação de Esquerda, MS e Unidade na Luta) contra 2 (DS e Presidenta em exercício da sigla), tomada de forma inesperada, 48 horas depois que a Coordenação de Comunicação da Candidatura Cedenir Simon (sábado 15h) entregasse com grande […]

A Executiva Municipal do PT de Florianópolis, ontem dia 27 de setembro, numa resolução por 4 votos (Articulação de Esquerda, MS e Unidade na Luta) contra 2 (DS e Presidenta em exercício da sigla), tomada de forma inesperada, 48 horas depois que a Coordenação de Comunicação da Candidatura Cedenir Simon (sábado 15h) entregasse com grande antecedência os programas a serem veiculados em rádio e tv esta semana, censurou sem sustento jurídico e, com o claro objetivo de não permitir a exibição de um programa no qual a Senadora alagoana Heloísa Helena, sem partido, pedia apoio e voto para o ex-Presidente do PT Municipal Cedenir Simon – 13789 o programa do candidato do PT.

Este ato arbitrário de censura prévia foi levado à consideração do Conselho Político da Coligação «Florianópolis como você quer» que resolveu acatar a decisão da Executiva Municipal do PT por entendé-la de foro interno ao partido. O candidato a Prefeito, A. Boppré, viu-se obrigado a acatar essa deliberação, mesmo tendo participado de um evento, amplamente divulgado nos jornais, onde o apoio da senadora alagoana foi exibido através de um telão, na quadra de esportes da Caeira do Saco dos Limões. Nesse encontro, o candidato a Prefeito recebeu um disco compacto com todas as peças publicitárias da campanha, e o candidato Cedenir Simon, homenageou na presença do candidato a Prefeito Afrânio, à Senadora, recebendo o aplauso de Boppré e de todos os participantes no ato, inclusive da Sec. Geral do P-SOL, Carmem Roveda, partido em formação, ainda não constituído, que esclareceu que o apoio era de índole pessoal.

Em atenção a Resolução da Executiva Nacional do P-SOL, seus militantes só podem apoiar candidatos a título pessoal e não em nome da sigla. Isso é o que fez a Senadora Heloísa Helena, na compreensão de que Cedenir Simon luta pelas mesmas bandeiras que os trabalhadores e os explorados do Brasil. Portanto, não há substância jurídica que vincule o partido em formação, mesmo tendo estatuto, ao apoio da Senadora.

A coordenação de campanha repudia este ato arbitrário de censura (típicos do tempo da ditadura) e anuncia que tomará todas as medidas cabíveis para que seja reparado o dano feito à candidatura na última semana de campanha e à imagem da Senadora Heloísa Helena.