A situação do presidente dos Estados Unidos é um tanto complicada, mais ou menos como a de um lutador que toma um cruzado no rosto, o supercílio abre, começa a sangrar e a prejudicar a visão (se é qual algum dia teve isso) e, logo em seguida, um direto no queixo. Não a ponto de […]
A situação do presidente dos Estados Unidos é um tanto complicada, mais ou menos como a de um lutador que toma um cruzado no rosto, o supercílio abre, começa a sangrar e a prejudicar a visão (se é qual algum dia teve isso) e, logo em seguida, um direto no queixo. Não a ponto de nocauteá-lo, mas deixá-lo atordoado, sem bem ter idéia do que fazer e aí, começar a vagar pelo ringue. Tanto como se estivesse pedindo pelo fim da luta, como com a esperança de um golpe de sorte e um resultado diferente do que se desenha.
O Senado norte-americano desqualificou a CIA. Um monte de mentiras absurdas e é pouco provável, ou nada provável, que Bush não soubesse dos arranjos. Existem e já foram tornados públicos documentos que mostram a disposição do líder terrorista da Casa Branca de atacar o Iraque a qualquer preço.
As tais armas de destruição em massa estão em Israel. O governo nazi-fascista de Ariel Sharon admitiu possuir armas nucleares e o país não subscreveu o tal tratado que prevê prescrição de armamentos de tal porte, inspeções, o que se deseja impor ao governo do Irã.
A Corte Internacional de Haia, um tribunal das Nações Unidas, onde as decisões têm impacto político e ético, sem se constituírem em fato a ser consumado, mas nem por isso menos importante, decidiu que a construção do muro que separa palestinos de israelenses além de ilegal, é confisco de terras do Estado da Palestina. É, na verdade, o único ato de terrorismo ali.
O único juiz a votar contra entre 15 juízes de diversos países do mundo foi, justamente, o norte-americano. Óbvio.
George Walker Bush está sob uma saraivada de golpes. Uma pesquisa mostrou que a confiabilidade do seu vice-presidente, o terrorista/mafioso Dick Chaney, é mínima e, assim, o índice de rejeição dos mais elevados. John Edwards, ao contrário, acrescentou à chapa do candidato democrata aquilo que John Kerry esperava: votos em regiões até então hostis ao candidato. Para completar Kerry visitou a Flórida, estado governado por um irmão de Bush, onde ocorreu a fraude que levou o texano à presidência da república. De quebra, ironizou a vitória de Bush por pouco mais de 500 votos.
Outra aposta de Bush, essa através da Fundação Carter, instituição golpista escondida sob propósitos de defesa da democracia, dos direitos humanos (menos no Iraque, em Guantánamo, no Afeganistão, ou na Colômbia), está prestes a virar pó. As pesquisas reveladas dia a dia sobre as intenções de votos na Venezuela mostram que Chávez só será retirado do poder por fraude. Tem a maioria dos venezuelanos ao seu lado.
Trevor Barbick, ex-campeão mundial dos pesos pesados, protagonizou um dos mais impressionantes nocautes da história do box. Tomou dois diretos curtos de Mike Tyson, logo no início da carreira deste e saiu que nem um bêbado pelo ringue, tentando não cair, até que estatelou e ficou.
Em entrevista depois de recuperado só não fez a clássica pergunta: foi um trator ou uma bomba? Mas transmitiu a sensação terrível que o sujeito tem ao perder o chão e não ter menor idéia de onde está.
É o caso de Bush. A única diferença entre Barbick e o presidente/terrorista está na afirmação de médicos, segundo a qual, o cérebro treme, balança, com golpes como os que Tyson costumava desferir. No caso de Bush não há o que tremer ou balançar.
Bush lembra aquelas aberrações, muito comuns inclusive nos Estados Unidos, de galinha com duas cabeças, porco com três rabos, vaca com chifres nas tetas e que ninguém explica e nem quer explicar pelo simples fatos que não se quer explicacar.
Pior, qualquer explicação implicaria em explicar primeiro como foi possível um sujeito assim virar presidente do país mais poderoso do mundo. Isso complica. A saída para os norte-americanos, a mais fácil, parece ser derrotar o candidato republicano e jogar para baixo do tapete esses quatro anos de terror.
E nem é tanto pelo que o cara fez. Mas pelo que pode custar em outros quatro anos. O preço pelo desvario pelo caráter terrorista do governo. Fala-se em substituir Chaney. Bobagem. Qualquer um sabe que o vice é quem governa de fato. Junto de Donald Rumsfeld e a assessora Condolezza Rice, a que transforma os instintos do presidente em políticas. Tudo chancelado pela indústria de armas, pelos bancos e pela turma do petróleo.
Se não houver nenhum acidente de percurso Kerry é o próximo presidente dos Estados Unidos. E por acidente de percurso entenda-se tanto a perspectiva de fraude (não pode ser perdida de vista), ou essa conversa fiada de novos ataques da Al Quaeda, ou ainda um golpe de sorte: a prisão de Osama bin Laden.
Excluídos esses três pontos, Bush já era. Está nocauteado.