O alerta laranja decretado pelo governo terrorista dos Estados Unidos com base em documentos velhos e anteriores ao 11 de setembro, é só parte do arsenal de fraudes e mentiras do governo Bush para ganhar, a qualquer preço, as eleições presidenciais. Há um ingrediente perigoso nessa ação um tanto infantil dos republicanos, mas nem por […]
O alerta laranja decretado pelo governo terrorista dos Estados Unidos com base em documentos velhos e anteriores ao 11 de setembro, é só parte do arsenal de fraudes e mentiras do governo Bush para ganhar, a qualquer preço, as eleições presidenciais.
Há um ingrediente perigoso nessa ação um tanto infantil dos republicanos, mas nem por isso menos eficiente. Daí o perigo. É a outra infantilidade, a do cidadão médio norte-americano que acredita piamente em duas coisas, além de coca cola e McDonalds: que cabe aos EUA salvar o mundo dos ímpios e por isso mesmo esses impuros estarão sempre tentando destruir a América.
Um relatório divulgado por advogados ingleses e americanos mostra que há tortura sistemática em Guantánamo. Presos muçulmanos são submetidos a violências sexuais e de toda ordem, como forma de quebrar a fé. Mais ou menos como faziam os cruzados quando foram libertar Jerusalém: cegavam os presos antes de mandá-los de volta ás suas casas.
A crença dos torturadores é que essa prática abalará a fé equivocada dos prisioneiros e os transformará em soldados do deus de Bush. Ponderáveis contingentes do protestantismo nos Estados Unidos enxergam Bush como alguém que aceitou Jesus e tem a tarefa de conduzi-los à glória eterna.
Como no filme «Independence Day». Transformar o quatro de julho em feriado mundial.
A ação terrorista não encontra senão pálida resistência nos meios de comunicação naquele país. O jornal New York Times tem feito, praticamente todos os dias, mea culpa sobre as mentiras que levaram à invasão do Iraque, mas continua acreditando que é preciso trazer Cuba de volta ao regaço da nação mãe e protetora.
E a Venezuela, neste momento desgarrada dos princípios e ensinamentos cristãos, democráticos e atentos aos direitos humanos, todos emanados de Washington, e em nome de Deus.
In Good we trust. Em Bush também.
O julgamento da soldado que apareceu em fotos conduzindo um prisioneiro iraquiano pela coleira, fato que revoltou o mundo decente e principalmente deixou cair a máscara norte-americana de defensores dos direitos humanos, revela detalhes que são suficientes para deixar no chão outra máscara: a da inocência travestida em dignidade de um tribunal diante de um monstro fabricado, a soldada.
Era faxineira na prisão e recebeu ordens para posar em fotos eróticas para os prisioneiros, como forma de insultá-los e às suas crenças religiosas.
O governo de Bush lembra aquelas velhas histórias do oeste, difundidas mundo inteiro por incontáveis filmes, muitos deles excelentes filmes, quando quadrilhas a partir de rancheiros (latifundiários) chegavam às cidades e tomavam posse de tudo. Controlavam o que dava lucro. Controlavam os xerifes, os juízes e matavam desafetos.
Usam de todos os meios possíveis para manter o comando.
Os sistemáticos comentários de vários analistas de política nos EUA, dando conta que o candidato John Kerry não decola, não consegue colocar uma vantagem sólida sobre o presidente/terrorista, têm dois pontos de sustentação: o primeiro, aquela convicção que cabe aos EUA a tarefa de limpar o mundo. A segunda o férreo controle que a Casa Branca exerce sobre os principais meios de comunicação e a programação patriótica de todos os dias, infundindo medo e pânico que o hambúrguer nosso de cada dia, quer dizer, deles, possa desaparecer.
A reeleição de George Bush está sendo planejada com todos os requintes de quadrilheiros de alto coturno. Fraudes, como na primeira. Mentiras difundidas à exaustão por canais padrão Fox. Como se o terrorista viesse á frente de uma procissão de libertadores ungido pelo mandato divino e pronto a vários touchdown numa só partida.
Começa a ser levantado um véu que precisa ser investigado plenamente. O da sugestão do Pentágono para que chamada Tríplice Fronteira, Foz do Iguaçu, fosse invadida e ocupada, diante da presença de líderes terroristas.
Um delírio que a impunidade de criminosos como Bush passeia pelo mundo, mas passível de virar realidade no conceito nazista que preside as ações do IV Reich.
A sucessão nos Estados Unidos não está numa campanha política disputada, em preceitos democráticos, que não existem e servem de capa para os horrores de Guantánamo, no Iraque, no Afeganistão, na Colômbia, na Palestina ocupada, nas tentativas de golpe contra Chávez e contra a revolução cubana.
Não existem regras no jogo de Bush. Eles, os terroristas norte-americanos fazem as regras. Impõem as regras.
É contra isso que o mundo tem que se opor.
Passa por aí a importância, fundamental, de evitar a todo custo a derrubada do presidente Hugo Chávez, nos processos golpistas desfechados por Washington e associados. Vão tentar fraudar o referendo. Se não conseguirem vão tentar criar situações que estimulem uma guerra civil.
É decisiva a reação e solidariedade dos movimentos populares do mundo inteiro, em repúdio às práticas terroristas contra a revolução cubana.
O que está em jogo é a sobrevivência diante de uma avalancha hitlerista, sob a batuta de um terrorista maluco, mas que não rasga dinheiro, pelo contrário, quer todo para ele e as perspectivas de construção de um outro mundo possível.
Bush está querendo colocar seus rapazes em todos os cantos. Na loucura terrorista de um fuhrer, chegar onde o primeiro não conseguiu.
Para ele e sua turma somos como os peles vermelhas. Querem nos purificar com as bombas e armas inteligentes que despejam em nome de Deus, do controle do petróleo, da água, do lucro nosso de cada dia.
O tratamento dispensado a presos em Guantánamo ou no Iraque, como foi no Vietnã, não é apenas um desvio de determinados soldados, ou sargentos. O comando é da Casa Branca.
Eles nos enxergam como seres inferiores que precisam da proteção e do farol dos EUA. Eles explorando, matando, torturando. Nós…
Seres inferiores não acham nada. Empanturram-se de coca cola e hambúrguer e depois assistem à Globo. Nas férias vão à Disneylândia e nas eleições votam em tucanos ou pefelistas. Petistas também.
O mundo é de Bush é como o mundo do dono do supermercado de Assunção que mandou fechar as portas para que as pessoas não saíssem sem pagar.
É um velho oeste sem mocinho.