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Os idiotas e os que se fazem de idiotas

Fuentes: Rebelión

Bil Clinton disse que «esse Bush é tão esperto que se faz de idiota para as pessoas pensarem que é idiota». É preciso esclarecer a afirmação do ex-presidente dos Estados Unidos. Bush é de fato idiota. Percebeu a própria idiotia e transformou-a em meio de vida. Só isso. Bush tem uma personalidade marcada por distúrbios […]

Bil Clinton disse que «esse Bush é tão esperto que se faz de idiota para as pessoas pensarem que é idiota». É preciso esclarecer a afirmação do ex-presidente dos Estados Unidos. Bush é de fato idiota. Percebeu a própria idiotia e transformou-a em meio de vida. Só isso.

Bush tem uma personalidade marcada por distúrbios psíquicos graves e crônicos e tem consciência disso. Por uma dessas características do seu povo acabou tendo a chance de virar presidente do país mais poderoso do mundo, montado numa estrutura familiar/empresarial. A fraude nas eleições de 2000, quando perdeu no voto popular, se encarregou do resto.

Uma das características da idiotia de Bush é que sendo o que é, submete-se a gente como Dick Chaney, Donald Rumsfeld, Condolezza Rice, até porque pensam do mesmo modo e têm os mesmos objetivos. Representam interesses específicos da sociedade norte-americana.

De uma certa forma são apenas bandoleiros chefiados por um cowboy desertor, mas que em tempos de imagens, imagem é tudo, ou o que conta é a versão não o fato, erguem-se arautos da democracia, da liberdade, dos direitos humanos, tudo sob títulos pomposos como «choque e pavor», «justiça infinita» e «liberdade duradoura».

Uma das características dos que atuam dentro de padrões éticos que conhecemos como legalidade e dos que o fazem ao largo desses padrões, é que esses só têm compromissos com seus interesses, ou os que representam.

A declaração de George Bush, terrorista, líder do IV Reich, em vias de ser reeleito por mais quatro anos, que «Cuba é um playground sexual», precede o plano de invasão, acionado desde que candidato, em 2000, do partido nacional-socialista, dito republicano.

É o próximo alvo do terror norte-americano.

Castor de Andrade, célebre criminoso brasileiro, freqüentador assíduo de colunas sociais, patrono de escola de samba, parceiro de um todo poderoso da Globo (Boni, ex-todo poderoso), criou um mundo à parte em sua organização.

Tinha códigos, tribunais, planos previdenciários para os asseclas que cumpriam suas obrigações sem qualquer erro, ou contestação. Após sua morte, abertos os seus arquivos, descobriu-se que os tais tribunais de Castor julgavam integrantes da quadrilha acusados de desvios, traição, ou erros, com todo o aparato dos tribunais dito legais.

Juiz presidente, promotor, advogado de defesa, jurados, platéia e com duas únicas decisões possíveis. A absolvição, raríssimas vezes e a condenação à morte, quase sempre.

Bush raciocina por essa lógica. Ele e sua organização terrorista.

Quando ignora a ordem internacional, as Nações Unidas e volta as costas ao mundo. Decide que iraquianos têm que ser massacrados e aprender a tal democracia ocidental pela força das bombas, das armas, dos filmes pornográficos, o «american way life». Ou afegãos. Ou colombianos. Ou qualquer um que se atreva a desafiar o império do terrorista que tem ataques orgásticos quando chamado de «senhor da guerra».

Adora o blusão de couro de aviadores. Isso é mais sério que parece. Bem mais sério.

O que Bil Clinton quis dizer, o fez em relação à política de seu país. À campanha eleitoral, onde um atônito John Kerry vai sendo massacrado, pouco a pouco, por um idiota travestido de defensor da segurança interna do seu povo.

Quando o líder do IV Reich acusa o primeiro-ministro espanhol de «incentivar o terrorismo» com sua decisão de retirar as tropas de seu país de uma guerra suja, não o faz por equívoco, nem por descuido diplomático. Não conhece essa linguagem. Está acostumado a Blair que limpa suas botas. Ou Berlusconi, versão grotesca de Mussolini. Ou Uribe, narcotraficante que governa a Colômbia.

É esse o principal problema da reeleição de Bush (só um grave acidente de percurso derrota o líder nazista).

Cuba é o próximo alvo. A Venezuela o será em 2007, quando o presidente Chávez for tentar sua reeleição, ou antes, se o terrorista da Casa Branca entender que deva ser assim.
O resto, os que acham possível conversar com o norte-americano, ou negociar, estão apenas sendo engolidos pelas beiradas.

A reeleição de Bush faz com que a extrema direita recrudesça sua ação no mundo inteiro e, entre nós, a América Latina, abre espaço para as forças mais boçais e estúpidas como o latifúndio, por exemplo.

Sobre idiotas vale a pena tentar entender as luvas de pelica com que FHC, um espertalhão inteligente, tratou Lula, um ingênuo que acha que vai mudar a humanidade. O petista além de não ter mudado coisa alguma, e poupado o criminoso tucano, vai sendo engolido lentamente.

O mundo não é bem de idiotas, como pode sugerir a frase de Clinton. O mundo está à mercê de um Reich muito mais poderoso que o III, espalhado e disseminado por todos os cantos.

Quando Maluf ameaçava ser presidente do Brasil alguém falou em fretar uma caravela e ficar os possíveis anos de Maluf presidente navegando. Lá Nave Va.

No caso de Bush não tem jeito. Ou resistimos e enfrentamos o líder nazista, ou vamos para o brejo. É só por aí. Não existe outra alternativa.

Começar a luta pela defesa da revolução cubana vai ser, confirmada a reeleição, um ponto vital para o movimento popular aqui, na América Latina e no mundo inteiro.

Idiota ou esperto, Bush é um terrorista montado em arsenal nuclear. Tem parceiros sanguinários como Sharon, Putin, Blair, Uribe, espertalhões como FHC, Lagos, um monte deles em qualquer lugar do mundo onde existam generais paquistaneses, se tomarmos o título, ou a patente, como definição, conceito de soldados de uma organização terrorista, a Casa Branca.

Nesse negócio de frase para lá, frase para cá, podemos acabar sendo os idiotas. Se não entendermos que a luta é de resistência e não passa pelo campo institucional, muito menos por um Parlamento onde deputados têm mesadas.

A propósito, toda essa onda de fatos envolvendo o governo tem um ponto de partida: o tucanato, que controla a máquina de governo, como um todo, produto da ingenuidade do homem que vai mudar o destino, ou a história da humanidade.

Hitler adorava aquele negócio de trenzinho, cidades em miniatura, coisas assim. Vestia sua farda de grande comandante e destruía tudo e todos.

A idiotia de Bush é por aí.