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Polícia de Alkicmin interrompe ato de solidariedade a Cuba

Fuentes: Rebelión

Policiais do Estado de São Paulo, governado pelo tucano Geraldo Alckimin, interromperam um ato de solidariedade a Cuba nos 51 anos da tomada do Quartel de Moncada, com a alegação que havia muito barulho e os escritórios ao redor estavam reclamando. Geraldo Alckimin é um político de segunda categoria, de extrema-direita, guindado ao governo do […]

Policiais do Estado de São Paulo, governado pelo tucano Geraldo Alckimin, interromperam um ato de solidariedade a Cuba nos 51 anos da tomada do Quartel de Moncada, com a alegação que havia muito barulho e os escritórios ao redor estavam reclamando.

Geraldo Alckimin é um político de segunda categoria, de extrema-direita, guindado ao governo do mais rico estado da federação brasileira por puro sentimentalismo, já que vice do então governador Mário Covas. Covas faleceu quando exercia o seu segundo mandato de governador.

O argumento dos policiais além de pífio, tem características autoritárias e viola o direito de manifestação em praças públicas.

No ato, entidades e participantes cantavam músicas, recitavam poesias e lembravam a história da revolução que derrubou Fulgêncio Batista. Um manifesto a ser entregue ao presidente Luís Inácio Lula da Silva e que pede providências a atitudes do governo brasileiro diante das novas medidas intervencionistas do presidente George Bush, era outro ponto da manifestação.

A ação dos esbirros do governador tucano não foi suficiente, no entanto, para diminuir a importância do ato. Em quase todas as maiores cidades do País foram realizados atos de solidariedade a Cuba. Em Juiz de Fora, uma noite cubana marcou a data no bar cultural Abapuru.

O governo Lula tem tido uma posição dúbia quanto a Cuba e a Venezuela, no caso, a revolução bolivariana do presidente Hugo Chávez. Num primeiro momento do mandato do atual presidente, Lula cuidou de formar um grupo chamado «amigos da Venezuela» e que, teve papel significativo para a luta do presidente Chávez e dos trabalhadores venezuelanos, como relevante foi a visita do brasileiro a Cuba.

Já num segundo momento, sob a influência crescente de figuras como Henrique Meirelles (envolvido em caso de sonegação fiscal), Antônio Palocci, Luís Fernando Furlan e Roberto Rodrigues, principais expoentes da direita no governo do PT, a política externa de Lula optou por buscar formas de competição internacional segundo as leis do mercado. Ou seja: aceitou as regras do jogo ditadas por FMI, Banco Mundial e OMC, numa clara e evidente capitulação.

Lula ainda não se pronunciou sobre o referendo do dia 15 na Venezuela. Tem feito ouvidos de mercador aos reclamos do movimento popular brasileiro, mesmo sabendo das intenções golpistas dos norte-americanos. Pior, ainda, Lula parece não entender os riscos que um golpe contra Chávez trazem para o Brasil e seu governo. Deve imaginar que se for o caso e se necessário se fizer, levanta sua cruz, anda sobre as águas e distribui bênçãos ao povo.

Mais ou menos como competir com Bush para saber quem é de fato o enviado divino. Isso sem levar em conta Ariel Sharon, outro detentor de mandato celestial.

A rigor, no governo brasileiro e, por ato de justiça, o único ministro, falo dos ministros que decidem, a insistir em apoio público a Cuba e à Venezuela é José Dirceu que, a propósito, está passando suas férias na ilha.

O conjunto de forças do movimento popular brasileiro, neste momento, além da solidariedade a Cuba diante das ameaças do governo terrorista dos Estados Unidos, se empenha em participar ativamente do processo político na Venezuela, por atos e manifestos de apoio, com presença de várias lideranças em Caracas, inclusive jornalistas, visando, não só acompanhar o processo final da campanha pelo referendo, mas denunciar atividades terroristas e golpistas de agentes colombianos e norte-americanos. O governo da Colômbia, é a principal base dos EUA para tentar derrubar Hugo Chávez.

A polícia do governador paulista deu apenas uma prévia do que poderá acontecer ao País, caso Alckimin venha alcançar seu intento: ser candidato a presidente e derrotar Lula em 2006.