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Terror tenta toda a sorte de fraudes na Venezuela

Fuentes: Rebelión

O dia foi tenso e violento na Venezuela. Ações de grupos terroristas de direita provocaram mortes em filas de votação e o presidente da Comissão Eleitoral Nacional teve que convocar uma rede de rádios e televisões para anunciar a existência de uma falsa gravação divulgando um falso resultado de derrota do presidente Hugo Chávez. São […]

O dia foi tenso e violento na Venezuela. Ações de grupos terroristas de direita provocaram mortes em filas de votação e o presidente da Comissão Eleitoral Nacional teve que convocar uma rede de rádios e televisões para anunciar a existência de uma falsa gravação divulgando um falso resultado de derrota do presidente Hugo Chávez.

São os democratas, os que querem retomar a Venezuela para o comando de Washington. Não aceitam mudanças e nem toleram liberdade no sentido lato de construção de projeto revolucionário sacramentado em eleições pelo povo. Os mesmos que levaram a Venezuela à falência, gerando, no quinto maior produtor de petróleo do mundo, um quadro de miséria absurdo.

São 22h35 minutos no Brasil e ainda não foram divulgados resultados reais da consulta popular sobre o mandato do presidente Hugo Chávez.

A chamada grande imprensa brasileira noticia o fato, rádios e tevês, mas evita entrar em maiores detalhes, exceto quando se trata de criticar o presidente e a revolução bolivariana. A sensação que fica, não escondem a ansiedade e nem o desejo, é o de noticiar a derrota de Chávez. Com isso tranqüilizam banqueiros, grandes corporações e selam o destino da América do Sul. Colônia, em pleno século XXI.

É o terror de mercado dos norte-americanos, vestido de direitos humanos, democracia, mas com os olhos no petróleo. A verdadeira face de Jimmy Carter. Como se fora Clark Kent. Quando entra na cabine telefônica mais próxima vira George Bush, uma espécie de Superman do terrorismo internacional. O que acontece na Venezuela é uma clara manifestação das intenções norte-americanas em relação a essa parte do mundo. Não admitem qualquer projeto político que contrarie seus interesses, ou seus negócios.

Não têm quaisquer escrúpulos em ações militares, terroristas, fraudes, embustes, trapaças, pois têm sido esses os ingredientes históricos do imperialismo dos EUA.

A «Operação Choque e Pavor», assim chamada pelo líder terrorista Donald Rumsfeld, em relação ao Iraque, se estende a qualquer parte do mundo. Neste momento a Venezuela é o alvo. Uma reeleição de George Bush significa que Cuba vira alvo prioritário.

No Brasil, o governo Lula prepara a sexta licitação de bacias sedimentares, 300 bilhões de dólares em petróleo transferidos a empresas estrangeiras, num ato de entreguismo maior que boa parte de toda a empulhação tucana dos oito anos de FHC.

Os resultados deverão ser divulgados na madrugada aqui no Brasil e quaisquer que sejam os números a situação tende a se agravar, sobretudo se ocorrer, como prevista, a derrota da direita. O golpismo, na hipótese de não conseguir fraudar os resultados, deve tentar incendiar o país e forçar situações de choque que levem a um novo processo de mediação internacional sempre visando remover Hugo Chávez do poder. É fato político mais importante dos últimos anos em toda a América do Sul. Ou desde a queda das ditaduras militares, instrumentos que Washington usou nas décadas de 60, 70 e alguns anos da de 80.

A intervenção vem agora disfarçada de defesa da democracia, dos valores cristãos e ocidentais, em nome do enviado divino George Bush, condutor dos lucros e dos negócios, das bombas e do terror.