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Trezentos e cinquenta quilos de explosivos

Fuentes: Rebelión

É difícil mensurar o efeito da explosão do sumiço de 350 quilos de explosivos na campanha de George Bush, o que sabe combater o terror. De qualquer forma fez um estrago. A área onde estavam os explosivos estava e está sob controle das tropas norte-americanas. Há cerca de uma semana soldados dos EUA se recusavam […]

É difícil mensurar o efeito da explosão do sumiço de 350 quilos de explosivos na campanha de George Bush, o que sabe combater o terror. De qualquer forma fez um estrago.

A área onde estavam os explosivos estava e está sob controle das tropas norte-americanas. Há cerca de uma semana soldados dos EUA se recusavam a cumprir missões arriscadas alegando falta de segurança.

Se vai ser o suficiente para John Kerry derrotar o nacional socialista não sei. Eleições nos Estados Unidos são sempre uma incógnita, sobretudo quando parelhas como essa de 2004.

Sem falar no risco da fraude, real e transformado em realidade em 2000, quando Bush foi eleito numa manobra do irmão Jeb, na Flórida.

uma semana da votação e com alguns estados promovendo votação antecipada, Bush é atingido por um impacto de 350 quilos. Era justamente o que temia. Há mais de 30 dias todos os prédios norte-americanos fora do país estão sob severa vigilância temendo ocupações de embaixadas e o massacre de Faluja é a prova capital que Bush não quer perder e paga qualquer preço, mesmo que sejam centenas, milhares de mortes inocentes.

Há um prêmio pela captura de bin Laden. É um trunfo definitivo e o presidente/terrorista sonha com isso, vai sonhar até última hora.

Kerry dá a impressão de estar atropelando no final. Muito difícil avaliar. A lógica, levando em conta quem é Bush e seus companheiros, manda dizer que a vitória vai ser dele. Há uma cruzada nacional de artistas de todos os matizes pedindo voto para o democrata e Clinton reapareceu depois da angioplastia.

Se o democrata perder vai ser aquela desculpa: mais uma semana e estaria ganha. Bobagem.

Kerry não muda nada de importante no Iraque. Não tem como e nem parece querer. Vai, caso vença, herdar um atoleiro de proporções gigantescas. Talvez sua alternativa seja tentar legitimar o ato de terror do IV Reich via uma proposta de reconstrução diferente da de Bush, com aval das Nações Unidas.

É preciso que não nos esqueçamos que os primeiros consultores militares dos EUA no Vietnã foram enviados no governo Kennedy e foi Lyndon Johnson quem mergulhou o país naquela guerra suja. Ambos democratas.

Essa é outra guerra suja, como a imensa e esmagadora maioria das guerras feitas pelos norte-americanos.

Se percebe um certo susto entre os republicanos com a notícia que 350 quilos de explosivos sumiram no Iraque. Some também o principal argumento de Bush. A de que ele é mais macho para enfrentar o terror.

Os democratas acreditam que as votações antecipadas em alguns estados dão vantagem a Kerry e usam como argumento dados de outras eleições. Abrem, todavia, perspectivas de fraudes, especialidade do atual presidente e sua turma.

É uma eleição que só na madrugada do dia três de novembro vai ser possível saber quem ganhou. Vai ser no olho mecânico, ou nas urnas eletrônicas do ministro brasileiro Nelson Jobim, criadas para que eleições não mudem coisa alguma.

Domingo, um diplomata brasileiro disse que a vitória de Bush vai ser melhor para o Brasil, por conta de acordos e entendimentos já existentes. É outro funcionário do governo Lula que mete o bedelho em algo que não lhe diz respeito: fazer declarações públicas sobre o assunto. Como o governo é um desgoverno fica por isso mesmo.

O fato principal é que a chamada maior democracia do mundo é uma grande falácia, um estado terrorista, um império sem precedentes na história da humanidade e está em mãos de um clone de Hitler. Pode continuar por mais quatro anos.

Esses são os dados importantes para a luta popular.